ForeverMissed
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This memorial website was created in memory of our loved one, Sionna Spector, 87 years old, born on October 20, 1923, and passed away on November 11, 2010. We will remember her forever.
October 20, 2015
October 20, 2015
Mais um ano de saudades. Beijos /Freidynha e Ze' .
November 12, 2014
November 12, 2014
Quarto ano. Te deixo aqui uma flor.
bjs, Mirinha
October 20, 2014
October 20, 2014
Saudades , saudades , Sionna. Beijos /Freidynha e Ze' .
October 20, 2013
October 20, 2013
Sionna , mais um ano se passou.
Saudades ... saudades !!!! Beijos !
October 20, 2012
October 20, 2012
Sionna ... hoje seria teu aniversario. Saudades !!!
Freidynha e Ze'
November 11, 2011
November 11, 2011
Tia, 1o ano sem voce. Lembrancas, saudades sempre.
Mirinha
November 17, 2010
November 17, 2010
Sionna você será sempre lembrada como uma pessoa meiga, suave, bondosa e delicada. Bellinha, Dina e Jayme.
November 16, 2010
November 16, 2010
Querida d. Sionna,
o acaso nos fez familia, mas foi o coração que nos fez amigas ao longo de toda a vida!! com amor, Ilana
November 15, 2010
November 15, 2010
Sionna , voce estara sempre em nossos coracoes .
Ze' & Freidynha.
November 15, 2010
November 15, 2010
A candle
Nossa eterna lembrança.
Henrique ,Mirinha, Monica Wainer

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October 20, 2015
October 20, 2015
Mais um ano de saudades. Beijos /Freidynha e Ze' .
November 12, 2014
November 12, 2014
Quarto ano. Te deixo aqui uma flor.
bjs, Mirinha
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Texto: Alan Spector

November 15, 2010

 

Sempre ouvi do meu pai e da minha mãe que a vovó Sionna foi uma mulher à frente do seu tempo. Nesses últimos dias, conversando com o Tio Nelson e ouvindo histórias sobre sua juventude, acho que entendi ainda melhor o que essas palavras significavam. Numa época em que não se falava sobre igualdade de gênero, minha avó se formou em contabilidade e foi uma das primeiras mulheres a trabalhar em uma empresa. Saiu de lá após ouvir comentários anti-semitas de seu chefe e, com a determinação e com a forte personalidade que lhe eram características, afirmou que, mesmo sendo mulher, estaria empregada em 48 horas. Dito e feito. Ela continuou sua vida profissional com sucesso, aprendeu a falar inglês e francês e dirigia seu próprio carro. Quando se casou, meu avô Wolf teve que emitir um documento legal que autorizava sua esposa a continuar trabalhando.
 
Juntos, eles dois tiveram um casamento extremamente harmonioso e foram muito felizes. A família sempre foi o centro de sua vida. Construíram um lar acolhedor para os filhos, que também estava sempre de portas abertas para os irmãos e suas respectivas famílias e onde foram comemorados muitos chaguim, com muita alegria.
 
Eu, particularmente, sempre lembrarei com muito carinho dos almoços de domingo, regados a divertidas conversas; dos jogos de tranca; das viagens de férias para o Bucsky e para o São Moritz e dos imbatíveis kmish broit e honik leiker que chegavam lá em casa na época de yom tov e que eram, sem dúvida alguma, os meus doces preferidos - mesmo as versões sem açúcar, depois que eu fiquei diabético. Ainda tenho guardada a entrevista que fiz com ela para registrar a história da família Ribinik no ano do meu Bar Mitzvah e a medalha Theodor Herzl, recebida pelo Biso Alberto, que ela me deu nesta ocasião. Lembro de como a vovó Sionna esteve presente em todos os momentos importantes e de como nos apoiou nas horas difíceis, em que a vida nos pôs à prova. Ela fez questão de acompanhar de perto as quatro cirurgias do meu pai, de viajar para Nova York e aproveitar o precioso tempo que lhe restava junto com ele. Após o imenso vazio de sua perda, ela ainda lutou e conseguiu tirar forças para seguir em frente da forma que lhe foi possível.
 
Recentemente, encontramos nas músicas em Iidish que ela nos ensinou quando pequenos uma forte ponte de comunicação.
 
Quando penso na Vovó Sionna, me vem à cabeça a imagem de seu doce sorriso e a ternura que irradiava de seu olhar. Lembro de suas mãos quentinhas e de seu jeito delicado, mas firme de falar. Penso na enorme fortaleza moral e na integridade que sempre estiveram presentes em suas atitudes.
 
A dor desse momento é profunda, mas o que fica é um grande sentimento de admiração e de amor. E a certeza de que você, vó, continuará a viver dentro da gente, através dos valores que nos transmitiu, do exemplo de caráter tão importante para nossa formação e das memórias de tantos momentos gostosos compartilhados.

Texto: Ilana Spector

November 15, 2010

 

d.Sionna, muito alem de uma ótima  sogra  foi alguem por quem sempre tive um  carinho enorme , contínuo  e uma amizade  sincera, que ficarão dentro de mim eternamente.Tínhamos  muita confiança uma na outra, nos gostávamos de verdade, cuidamos uma da outra com amor nas horas boas e nas horas ruins.Discreta,nunca invasiva,delicada e muito presente em todos os momentos importantes da nossa vida. O que mais me marcou foi principalmente tanto ela quanto o Seu.Wolf sempre terem me feito eu me sentir muito querida e benvinda. Deles  só ouvi elogios. Nunca ouvi absolutamente nenhuma crítica, nehuma reclamação, nunca os vi indignados com nada.
 
  Conheci o Julio  em 1970,  e desde então,  mesmo nas épocas mais complicadas,  sempre  fui recebida com um sorriso caloroso que eu sentia que era  do fundo do coração.
  D. Sionna foi uma mulher  moderna. Era uma excelente contadora. Trabalhou muitos anos  junto com sua inseparável irmã Dina , as duas com a organização e eficiência que lhe eram tão características. Falava inglês, dirigia e desempenhava com equilíbrio, com desenvoltura  e muito bem, suas funções de mãe super zelosa e dedicada e esposa amada do empacotador auto didata que chegou a ser  diretor da Mesbla. Seu relacionamento com Seu Wolf foi um exemplo para nós todos. De respeito, estímulo, apoio mútuo e de boa convivência. Tinham muito prazer em estar um com o outro e os momentos com toda a família também eram muitíssimo valorizados.
.Há uma história folclórica de que resolveram se casar ao dividirem um sanduíche de mortadela, e  a partir de então, souberam compartilhar e contrabalançar com muita sabedoria  a vida, o amor  e o desenvolvimento e  educação dos filhos. Sua ligação com os parentes foi extremamente próxima. Tanto que no início eu confundia as três irmãs. Nunca sabia direito com quem eu estava falando quando as encontrava juntas na piscina do Maguru, em Teresópolis. Logo que comecei a namorar o Julio, aprendi a amar as tres, simultaneamente tão parecidas e tão diferentes entre si. D.Sionna logo se tornou muito especial e sabíamos que podíamos contar uma com a outra para tudo.
Logo fui introduzida na união da famíla, que se caracteriza por sua integridade e  generosidade. Nelson se tornou muito meu amigo antes até do que o Julio e com sua lucidez e sua segurança é meu grande apoio desde então. D. Carmem, de quem junto com Seu Salomão tenho  meigas lembranças e cujos filhos e netos considero meus primos mesmo, muito queridos, com quem  me dou tão bem  até hoje, estando   longe ou perto fisicamente, do Sr. Jaime , o irmão admirado,  e  em especial d. Dina,  tão querida para nós todos, a quem  em nome da  própria d. Sionna, no meu nome , do  Nelson, da Anete, do Alan , do Daniel , da Claudia e certamente do  Julio também, quero  expressar uma  gigantesca gratidão por toda  a  dedicação e  companhia sempre. Na sáude e na doença   , prestando total assistência tanto  a d. Sionna,  como anteriormente a  d. Anita, sendo absolutamente fundamental em todos os cuidados, coordenando e dando conta dos mínimos detalhes do dia a dia, amenizando o mais que podia, tanto quanto possível ou impossível,  as dificuldades, que não foram poucas, com  todas as preocupaçoes e tensões  que foram infinitas.  Enfim, em nome de nós todos, não há palavras para expressar o nosso super hiper obrigado mesmo!!
 
Fica também um grande e sincero obrigado ao Dr. Meer, ao Dr. Rafael , que tão bem cuidaram dela, sendo além de médicos, grandes amigos e as acompanhantes e a fisioterapeuta, que possibilitaram que ela ficasse em casa,no seu próprio ambiente,  sem ter que ser internada.
 
Não tive o privilégio de conhecer d. Miriam, a irmã mais velha, que foi uma importante perda prematura,. Mas tanto nesta ocasião como em todas as outras grandes perdas por quais passou, d. Sionna foi muitíssimo forte! Não desestruturava, não perdia a classe nunca. Sua elegância resistia até as piores angústias. Aguentava os trancos e os sobressaltos e surpresas da vida e conseguia ir em frente, mantendo sua garra e sua firmeza que também se manifestaram últimamente até o fim.
Após o falecimento do Julio, ela  me prometeu que continuaria na Wizzo e no jogo aos sábados. E assim foi, até quando lhe foi viável. E era sempre com muito prazer que contava as novidades do grupo Sinai, de  suas chaverot de quem tanto gostava e que também tanto gostavam dela e a admiravam.
As imagens que vão prevalescer dela, internalizadas em mim para sempre,  são a de seus olhos brilhando muito, com o mesmo brilho intenso que tanto  me encantava nos olhos do Julio, que estavam especialmente iluminados no dia que fui ao apartamento da Leopoldo Miguez pela primeira vez, quando o Julio passou no vestibular. Depois no dia do meu noivado na casa dos meus pais ,  quando as duas famílias se uniam e se confraternizavam com tanta alegria, numa afinidade instantânea que a deixou radiante. No dia do meu casamento, em que ela estava linda, chiquerésima e  extremamente feliz,  e principalmente   sua grande euforia nos dias que meus filhos Alan e Daniel e minha sobrinha Claudia nasceram.
Saberemos todos honrar sua memória com o mesmo amor e orgulho que ela sempre nos dedicou.
Obrigado a todos pela presença e por compartilharem nossa dor.

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